Fugindo de mim mesmo (a), cresci olhando o sol amarelo é julgando tua cor...Cansado (a) de caminhar durante dias tentando encontrar o caminho certo, voltei varias vezes ao inicio para ver aonde eu havia errado...Gritei por ajuda, pedi para me salvarem, mas nada fizeram...Como ainda tentam me julgar ? Por quê eles querem me criticar ? Sendo que o  maior erro foi o deles...Em um bosque eu ainda, pisei na lama com minha bota que naquele dia já estava rasgada, coloquei meu casaco, que naquela noite já se encontrava rasgado, é peguei minha corda...Caminhei, caminhei, caminhei é caminhei até encontrar a mais alta é mais bela arvore, a admirei e sorri, ela era a escolha perfeita para o meu ato, ela era a mais bela entre todas ...Excitante um breve suicídio ? me perguntei por horas, Por que quero morrer? Me perguntei por horas...tentei entender o que eu estava a fazer, pensando se a minha morte importaria, se alguém sentiria a minha falta, se tudo o que eu vivi e sofri fosse voltar...Me enganei, nada disso aconteceu então não parei mais ...
Com a corda na mão a amarrei num galho grosso, a outra ponta a enrolei em meu pescoço, fiquei mais uns minutos ali a pensar novamente, eu sei, eu não deveria estar a pensar, eu não deveria estar enrolando eu poderia ter feito isso logo !
Ele (a) sorriu, em com teu sorriso pulo do galho ali se enforcando...Morri? Mas por que continuo a sentir a mesma dor? Por que ainda lhe vejo  perto de mim? ...Por que minha vida, não acabou ?

“Eu não queria morrer”